quinta-feira, 8 de junho de 2023

No dia da entrega do scudetto, histórico dirigente que levou Maradona ao Napoli visitou o túmulo do ídolo argentino em Buenos Aires

 Fonte: GE Porto Alegre Por Douglas Ceconello 06/06/2026

Aos 92 anos, Corrado Ferlaino esteve na capital argentina para visitar o túmulo de Maradona. Em 1984, ele contratou "El Pibe de Oro" e mudou a história do futebol.

O apelido que remonta à época da massiva imigração italiana, na segunda metade do século XIX, se tornou profecia: com a passagem de Maradona pelo Napoli, todo argentino, mesmo os descendentes dos pueblos originarios, se tornou um pouco napolitano. E também, na mesma medida, a partir dos anos oitenta, todos os napolitanos que realmente nasceram em Nápoles se viram convertidos, ao menos num canto da alma, ao argentinismo.No último domingo,justamente quando o Napoli recebia a taça do terceiro scudetto de sua história, o primeiro após Maradona, o túmulo de Don Diego, em Buenos Aires, recebia a visita de ninguém menos que el tano Corrado Ferlaino. Aquele viejito de 92 anos que resolveu se dirigir ao cemitério localizado em Bella Vista, noroeste da Grande Buenos Aires, vem a ser ninguém menos que o histórico dirigente que em 1984 contratou Maradona para provocar a redenção do sul italiano, e não apenas no futebol.Em brevíssimo discurso, , conforme informou o Olé, Ferlaino disse que queria apenas "agradecer a quem tanta alegria tinha dado ao Napoli e aos napolitanos". Foram as singelas palavras do engenheiro que assumiu o Napoli no final dos anos sessenta e conduziu o clube aos maiores títulos de sua história, que tinha uma particular relação protetora com Maradona, cuja contratação ele conduziu pessoalmente junto ao Barcelona -- algumas versões dizem que ele ajudava o astro argentino a driblar não apenas os grandes clubes do norte, mas também o exame antidoping.

Junto de Corrado Ferlaino, estava Guillermo Coppola, que durante anos foi empresário de Maradona e sobre quem se dizia que não era exatamente a companhia ideal para enfrentar de forma abstêmia a fama e o glamour naqueles anos oitenta, onde imperavam outros códigos morais (o código, no caso, era a ausência de códigos). Como ocorre com muitos personagens argentinos que ganham os holofotes pelos mais controversos motivos, depois de abandonar a carreira de empresário Coppola escreveu uma autobiografia e se tornou assíduo participante de programas televisivos.

Mas voltemos a 2023, três anos D.M. (Depois de Maradona). Ao mesmo tempo em que Ferlaino conhecia a província de Buenos Aires para prestar suas mais emocionadas condolências ao maior herói napolitano, em Nápoles a primeira esposa de Maradona e as filhas eram homenageadas no jogo da entrega da taça, em uma espécie de corrente migratória capaz de diluir distâncias e sobrepor comoções. O tipo de coisa que acontece quando tanos e argentinos se encontram, que às vezes dura para sempre.



https://ge.globo.com/google/amp/blogs/meia-encarnada/post/2023/06/06/no-dia-da-entrega-do-scudetto-historico-dirigente-que-levou-maradona-ao-napoli-visitou-o-tumulo-do-idolo-argentino-em-buenos-aires.ghtml

Scudetto Napoli, Ferlaino a Buenos Aires omaggio a Maradona

'Sono qui per ringraziare chi ha dato molto alla mia squadra'

L'ingegner Corrado Ferlaino, 92 anni, il presidente che portò Diego Maradona al Napoli e vinse due scudetti, una Supercoppa italiana, due Coppe Italia e una Uefa, è a Buenos Aires per assistere all'ultima partita del campionato Napoli-Sampdoria, e celebrare il terzo scudetto spiritualmente vicino al Pibe de oro.

Prima del calcio di inizio, Ferlaino è entrato nel cimitero di Jardin Bellavista, dove il campione argentino riposa accanto ai genitori.

"Il mio viaggio a Buenos Aires è dovuto per ringraziare chi ha dato molto al mio Napoli e ha fatto felice per anni la mia città con i suoi meravigliosi tifosi", ha detto Ferlaino all'ANSA. 

https://www.ansa.it/sito/notizie/sport/calcio/2023/06/04/scudetto-napoli-ferlaino-a-buenos-aires-omaggio-a-maradona_cd770560-8711-403e-a040-45d072fdd010.html

                                    Corrado Ferlaino e Diego Armando Maradona 

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